Canudos à Contraluz Na Cultura Literária

O Editor


QUEM SOU
(Na verdade um Cabra da Peste)


             
 José Plínio de Oliveira é professor de Literatura Brasileira no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias – CAMPUS XXII da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, em Euclides da Cunha.

Nasceu na Fazenda Gameleiro de propriedade dos avós maternos Martiniano José Praxedes e Elvyra Nery Praxedes, no município baiano de Biritinga.

Viveu os primeiros dias de vida entre a Fazenda Gameleiro e a antiga Vila da Manga, atual cidade de Biritinga, onde fui levado à Pia Batismal na Capela do Paracatu, no dia 10/12/1946, atual Distrito de Pataíba no Município de Água Fria na Bahia.
Foi naquele ambiente rural em plena infância que começou a ouvir o Sr. Lourenço Preto – carreiro do carro-de-bois da fazenda – narrar fatos da Guerra de Canudos e do líder carismático Antônio Conselheiro. Também foi a partir daquele momento que nasceu a curiosidade, o respeito e a admiração pelo fundador do Belo Monte, sob a orientação mítica da Pedagogia do Carreiro, proclamada no universo caatingueiro.
              Seu Lourenço Preto era descendente de escravos africanos, teve ancestrais que seguiram ao Bom Jesus Conselheiro e a ele devotava eterna gratidão. Quando José Plínio de Oliveira migrou para a região Sudeste, inicialmente para São Paulo; em 1966; e depois para o Rio de Janeiro; em 1968; levou na bagagem a narrativa mítica oral do Carreiro Lourenço que foi de importância fundamental para iniciar o estudo da obra prima Os Sertões, de Euclides da Cunha. Portanto, da narrativa mítica à linguagem científica professada pela Escola do Rio de Janeiro, a figura de Lourenço Preto sempre esteve presente para iluminar a memória de um mundo que ficou tão distante e por tanto tempo, e que passa – tal como uma Fênix Caatingueira – a renascer agora nas      páginas da LITERATURA CAATINGUEIRA DO SERTÃO DE CANUDOS.

Um comentário:

Tecnologia do Blogger.