Canudos à Contraluz Na Cultura Literária

MADRINHA DODÔ



MADRINHA DODÔ
                                                                     por José Plínio de Oliveira*
                                                                    



                   – Em se tratando de Espiritualidade eu apreendi tudo com ela. Foi ela quem me ensinou tudo. Quando a recorri pedindo ajuda, Pedro Batista ainda era vivo e era ela, Madrinha Dodô, quem organizava e liderava as romarias daqui de Santa Brígida para o Juazeiro do Norte do Padre Cícero. O momento em que a procurei foi muito importante na minha vida; lembro-me como se fosse hoje...


              O senhor Carlos Augusto interrompeu a sua narrativa e passou a chorar copiosamente, recordando-se da ajuda Espiritual que recebeu da parte de Madrinha Dodô. O amigo que veio procura-lo para aconselhamento em assunto grave de família guardou silêncio e respeitou-lhe as lágrimas, quando os soluços foram-se contendo em ritmo mais lento ofereceu-lhe água. Então, reconstituídas as forças, o amigo esperou que ele retomasse a fala:

              – Depois tenho uma pergunta a te fazer. Eu soube quando voltaste de São Paulo...

              – Na verdade eu estava voltando do Japão onde vivi por doze anos.

              – Como foste parar tão longe, rapaz?

              – Eu te conto tudo: Tu sabes que eu sou de Esplanada, pois é, cheguei aos dezoito anos de idade tendo concluído o curso primário, mas sem nenhuma perspectiva na vida a não ser trabalhar na cultura da laranja. Tínhamos parentes em Queimadas da parte da minha mãe. Então dois primos meus vieram a Alagoinhas e resolveram nos fazer uma visita. Conversa vai, conversa vem falaram-nos que estavam se preparando para viajar para São Paulo onde tinham trabalho já acertado. Manifestei o desejo de ir junto, eles toparam mas, inicialmente meus pais resistiram, porém, insistimos tanto que eles cederam e aí partimos.

              – Direto para São Paulo?

              – Não! Antes fomos para a casa deles, eles são de um lugar chamado Riacho da Onça no município de Queimadas, um lugar muito bonito, muito agradável. Antes tivéssemos arrumado um jeito de ter ficado por lá. De lá foi que partimos para a grande metrópole. Quando chegamos em São Paulo, o trabalho para que eles eram contratados com outros baianos era a limpeza das baias e cavalariças do Jóquei Clube de São Paulo! Passávamos todo o tempo retirando estrumes de cavalos sob a inspeção rigorosa dos tratadores dos animais. Tu não imaginas os sacrifícios e humilhações a que erámos submetidos naquele trabalho. Você sabe que o paulista nato acessa outras profissões no mercado de trabalho, portanto, os serviços mais imundos, repugnantes, humilhantes e degradantes são atribuídos a baianos analfabetos e ignorantes, inclusive os serviços sexuais prestados às elites influentes. Logo nos primeiros dias fui levado a comprovar, por exemplo, que o baiano de baixa escolaridade ou analfabeto que vai em busca de trabalho em São Paulo recebe pior tratamento do que um quadrúpede. Nós recebíamos pior tratamento do que os cavalos de que limpávamos os excrementos. Meus primos e nossos companheiros aqui da Bahia não tinham noção daquela realidade. Eram todos analfabetos e ignorantes; somente eu sabia ler e escrever. Lembro-me ainda de que vinham madames, socialites e magnatas inspecionar os cavalos de corridas que mantinham no Jóquei Clube. Chegavam à cavalariça seguidos de tratadores e administradores, bajuladores e servis como lacaios. Então, tirávamos os animais para uma área livre ajardinada onde ficassem mais aos olhos das visitas e permanecíamos segurando as rédeas. Entretanto, aquelas figuras da alta sociedade faziam questão de examinar os espaços em que os seus animais ficavam protegidos; depois punham-se a abraçar, acariciar e beijar o seus cavalos de maneira afetiva, sensual e voluptuosa, mas eram incapazes de nos dirigir um bom dia ou um boa tarde. Era como se não existíssemos. Tudo o que queriam saber a respeito do trato com o animal somente perguntavam aos tratadores e administradores. Lembro-me de que aquela Nobiliarquia Paulista utilizava o termo “carralo” para referir-se a suas peças. Talvez uma forma de dar um tom mais grotesco ao gosto refinado.

              – É barra!...

              – Cara! Ali eu vi a barra pesar. Pensei em voltar para a Bahia, mas fazer o que? E foi ali, naquele contexto paulistano, de Nobiliarquia Paulista, que vim a descobrir que por mais abastada e requintada que seja uma sociedade civilizada ela não se liberta dos ônus de humanidade, de natureza humana, que submete a todos, de algum modo, a uma forma de flagelação...

              – Como assim?

              – No final da tarde quando deixávamos o serviço; depois do banho prolongado, para tirar a inhaca desgraçada que a merda de cavalo deixava na pele da gente, depois de trocar o macacão imundo pela roupa limpa que vestíamos e do perfume que usávamos para disfarçar o fedor nauseabundo na condução em que iríamos para casa. Então, nos primeiros dias, quando saíamos na avenida; passei a ser surpreendido por uma cultura fossilizada que eu ainda não conhecia; e você sabe: cultura é matéria impossível de discussão. Então, achavam-se carrões de alto luxo estacionados ao longo da via e o condutor com a braço de fora, exibindo relógios faiscantes. Era um código! Eu ainda não sabia. Homossexuais multimilionários, ostentando óculos escuros e disfarces bem adequados, para assediar peões saídos das baias abjetas dos cavalos do Jóquei Clube, para transar com eles em troca de relógios de pulsos que enlouqueciam os baianos. Na verdade, os relógios funcionavam como ímãs. Óbvio que aqueles veados riquíssimos não dariam relógios de grifes adquiridos em joalherias caríssimas da Europa ou dos Estados Unidos, mas eram relógios bons e elegantes. Imagine você um baiano troglodita saindo das entranhas grotescas destas caatingas remotas e contemplando um relógio fascinante ao alcance da mão, em plena megalópole reluzente.

              – Era foda na certa! Risos.

              – E bota foda nisso...

              – Chegaste e entrar no esquema?

              – Algumas vezes, não nego... Porque além de relógios também corria dinheiro grosso e eu aprendi a malandragem. Mas foi aí que me veio o doloroso calvário de consciência, o remorso, o sentimento de culpa, o casuísmo porque eu sou de uma origem baiana profundamente religiosa. Eram homens nobres, doutos, muito civilizados, de educação refinadíssima; homens da nata mais refinada da aristocracia paulista que não careciam de saquear os cofres do Estado para satisfazer as suas taras, mas que se dobravam àquela difícil situação. Levando-nos para mansões e coberturas sofisticadíssimas. Um deles exigia que eu levasse dejetos dos cavalos para esparramá-los na cama em que ele me dava a bunda. Parece que as suas taras eram por homens broncos, rudes, ignorantes, bárbaros, saídos da mais abjeta imundície dos estábulos para camas sofisticadíssimas nas suítes suntuosas de suas mansões. Depois fiquei sabendo pela televisão tratar-se de uma autoridade importantíssima naquela unidade da federação. Homem reconhecido publicamente como honrado, acima de qualquer suspeita, chefe de família exemplar, exemplo social de moralidade e dignidade.

              – Lembra-te do caso Pedro Nava!

              – Sim! Claro, Pedro Nava. Mas aquela realidade em São Paulo foi o meu dilema! Porque o meu conceito de homem honrado, de autoridade aqui na Bahia era sagrado, confundia-se com a minha própria Fé. Eu tinha medo de ser iconoclasta, embora ganhasse dinheiro com aqueles relacionamentos. Cara, parece que quanto mais a sociedade eleva uma personalidade aos píncaros da glória humana e do poder, mas a potestade tem necessidade de descer ao pó. Eu percebi isso naquela vida que vivi em São Paulo. Porque também havia moços de famílias tradicionais, herdeiros de grandes impérios econômicos que nos assediavam na saída do trabalho. Certa vez fiquei perplexo quando a imprensa fez a cobertura do casamento de um daqueles moços bem-nascido com uma socialite badaladíssima e bajulada pelas mídias, apesar de jovem. O enlace foi noticiado com requintes principescos de contos de Fada: gastos milionários, convidados seletos, recepções requintadíssimas e Lua de Mel em um castelo medieval na França, cuidadosamente reformado e decorado para o jovem casal. Apois, três semanas depois de as colunas sociais haverem noticiado o retorno do casal, já estava o moço nos assediando e oferecendo relógios e dinheiro para botarmos na bunda dele. Como entender aquela realidade social?

              – Olha... Penso que quando a sociedade capitalista abastada e dominante fabrica uma potestade, a articula na medida certa para servi-la. Por exemplo: juízes, desembargadores, ministros de tribunais de justiça, políticos, servidores dos primeiros escalões e etc., o que são? Peças das engrenagens da aparelhagem ideológica do Estado, para os atendimentos das expectativas daquela sociedade dominante. É uma forma de escravidão sutil, ornamentada e elegante. Veja! Um presidente de Tribunal de Justiça está a serviço da lei? Da justiça incólume assegurada aos oprimidos, explorados e injustiçados? Porra nenhuma! Os papéis precípuos dessas potestades são de dobrar-se, “cair de quatro” perante os interesses das oligarquias capitalistas, senão não permanecem nos cargos que o sistema hegemônico lhes oferece. Se o cara desagrada às elites nobiliárquicas perde o cargo, cai em desgraça. Essa dobra deve ser uma tragédia para o foro íntimo do sujeito, porque a Autoridade é forçada a negar os seus valores mais intrínsecos para atender aos interesses mais escusos das hostes de poder. “Ou dá, ou desce”. Está é a Lei Maior que a sociedade impõe ao sujeito. Agora, pensando bem é aí que se acha o cerne da questão, porque esses caras são tão humanos quanto nós, só que a humanidade deles é dobrada por força das circunstâncias. Deve ser muito doloroso quando eles miram-se no espelho interior e vislumbram as suas faces íntimas deformadas, dilaceradas. Deve ser terrível! Olhar-se e não mais conseguir ver-se na sua integridade interior... Creio que é por isso que eles se degradam no homossexualismo da forma mais repugnante como você descreve. Penso que esse dobrar-se ao pó tem relação com a deterioração moral que a sociedade impõe à potestade. Cara, a aristocracia brasileira é filha da puta!      

              Eu somente passei, depois, a entender essa dobra, essa curva que a sociedade impõe ao humano quando passei a ler Nietzsche, Montaigne, Heidegger e Santo Agostinho. Isto muito tempo depois. Mas eu sofri demasiadamente naquela vida.

              – E como foi que você conseguiu sair daquele ambiente?

              – Ah! Foi a Providência Divina. Tinha um japonês da Cooperativa Agrícola de Cotia que ia com um caminhão entregar produtos no Jóquei Clube, um dia faltou-lhe um ajudante e ele precisou de um peão para ajuda-lo, então mandaram a mim. Quando comecei a retirar as caixas, lembrei que um lado ficava para cima. O japonês quis saber de mim, li para ele que ficou perplexo. Aí ele me entregou uma prancheta com papel e caneta e mandou-me ir anotando as caixas que iam sendo levadas para o depósito. Ele foi observando a minha escrita e, modéstia à parte, a minha caligrafia é de fazer inveja, e eu estava caprichando mais de propósito para decorar a minha escrita em forma de diagrama; aquilo deixou o japonês embevecido. Quando terminou o serviço, o japonês pediu ao encarregado para que eu fosse com ele para ajudar a carregar o caminhão que traria outra carga da Cooperativa três dias depois. Aí ele apresentou-me a outros japoneses que passaram a observar a minha caligrafia diagramática, no segundo dia fui convidado a trabalhar na Empresa e aceitei. Nem precisei ir pedir as contas, eles próprios providenciaram. Dessa forma, a minha condição social melhorou mil por cento.

              – E os teus primos?

              – Ah! Pouco tempo depois arrumei emprego para eles na Cooperativa. Aposentaram lá e voltaram para Queimadas. Os japoneses achavam-me inteligente e esforçado, logo deram-me todo apoio para estudar e crescer na empresa. Entretanto, eu sentia como que uma pedra em meu coração por conta daquelas experiências, mas ia suportando. Depois de formado e especializado, eles me ofereceram uma oportunidade de trabalhar no Japão em uma subsidiária da Empresa, queriam implementar nela um toque ocidental de criatividade produtiva. Aceitei e fui para lá, mas a pedra no coração persistia em me oprimir e deprimir. Mas, ainda assim, no Japão vim a conhecer o que é uma verdadeira civilização humana e, logo que as relações de confiança foram garantidas perante aquela grande civilização, revelei a um experiente médico japonês o que se passava comigo. Ele me ajudou muito, encaminhou-me a terapias e prestou-me toda a assistência. Todavia, parece que a pedra transformou-se em um disco gigantesco dentro de mim. Passei a ter a sensação de que o disco ia girando e tinha uma marca, e que havia uma espécie de ponteiro que ficava fixo também dentro de mim; daí todas as vezes que a marca do disco chegava diante do ponteiro a dor da consciência me dilacerava. Relatei aquilo para o terapeuta e ele trabalhou-me para que o disco girasse o mais lento possível, de tal forma que o sofrimento demorava mais tempo para me torturar. Porém, teve uma época que não obstante o disco demorar muito para girar quando a dor chegava era insuportável; foi assim que eu pedi para voltar para o Brasil, para morrer na minha terra.

              – Aí você veio morar aqui em Santa Brígida?

              – Não! Inicialmente vim para uma cidade em que viviam meus familiares. Somente mudei para cá depois que comecei a me tratar com Madrinha Dodô. Mas ao chegar naquele município, ainda que sobrecarregado de padecimentos íntimos, sem querer, causei sérias turbulências. Óbvio que cheguei muito bem financeiramente e, além disso, vindo de uma grande civilização cultural. Mas com a alma dilacerada, o que as pessoas não sabiam. Por isso, os grupos políticos arcaicos e ignorantes que se locupletam com os cofres do município, explorando eleitores miseráveis e comprando votos por bagatelas, passaram a especular e a temer que eu me envolvesse na política local, procedendo da mesma maneira que eles. Isto é, corrompendo, prostituindo, manipulando as consciências fragilizadas, prometendo empregos na prefeitura, fraudando, explorando o narcotráfico, promovendo explosões de agências bancárias e caixas eletrônicos, ludibriando, comprando apoio eleitoreiro com copos de cachaça, jogos de camisas de futebol e etc. Você sabe: nas políticas partidárias levianas do Sertão da Bahia os fins justificam os meios! Em suma: creio que o temor é que eu viesse a destituir os detentores tradicionais do poder político, por meio de promessas mirabolantes à população pobre. Por isso, a minha chegada à cidade causou indisfarçável desespero. Nessas ocasiões, os indivíduos que exploram as situações crônicas de miséria extrema da população não têm coragem de vir diretamente a você saber das tuas pretensões, temendo respostas ásperas e humilhantes. Então manipulam sujeitos desocupados, usuários de drogas, alcoólatras cínicos e vagabundos que perambulam por praças, mercados e demais espaços públicos para sondarem o cidadão “que vem de fora”, porque as condições humanas, sociais e morais daqueles indivíduos são tão degradantes que eles não mais se ofendem com respostas ásperas, humilhantes, ofensivas e até agressões físicas. A miséria deplorável lhes anestesia de toda e qualquer forma de sofrimento. São capazes de rir cinicamente das ofensas e humilhações mais sarcásticas que lhes forem infligidas. Aparentam ter descido ao estágio mais ínfimo a que pode submergir a pessoa humana. São tipos muito comuns em cidades e povoados do sertão baiano. Portanto, tornam-se instrumentos passivos e manipuláveis por chefes políticos inescrupulosos. Através desses seres, as potestades locais vão tentando expor o cidadão que “vem de fora” em boas condições de concorrência política ao escárnio do ridículo, assim como a sua cultura que presumem muito superior às suas linguagens trogloditas. A postura, a lisura e o procedimento do cidadão “que chega de fora”, perante as pessoas mais simples, passa a incomodar. Aí os poderosos passam a criar armadilhas sutis e dissimuladas para fazer cair o concorrente imaginário. Se a pessoa visada cair nas armadilhas engendradas, tanto deplora a sua própria dignidade quanto degrada e deprava uma Cultura Superior que adquiriu em outra parte do mundo. Os detentores do poder local têm muito receio de que as massas oprimidas e exploradas deixem-se influenciar e cooptar por uma Cultura Humana que consideram muito acima dos discursos grotescos e trogloditas impostos pelas políticas municipais locais. Portanto, se uma cultura elevada vier a degradar-se perante as massas miseráveis, as culturas locais grotescas de flagelação espúria dos miseráveis sai fortalecida. Porém, até estas leituras críticas e previdentes eu apreendi na experiência de vida no Japão. Foi muito fácil, socialmente, erguer-me para muito acima do que pretendia aquela súcia de facínoras. Na verdade, o meu interesse maior de volta ao interior da Bahia era e ainda é o Espiritual. Somente o Espiritual.

              – Que é outra Cultura!

              – Óbvio que é.

              – Parece-me que aqueles pairas miseráveis a que te referes daqui do sertão baiano, por analogia, não diferem muito das potestades que a sociedade aristocrática fabrica, elitiza, condiciona e manipula para satisfazer aos seus interesses escusos nas esferas do poder capitalista.

              – Claro que não! “Assim como é em cima, é embaixo”. Prescreve a Lei irrevogável do Espírito Divino. E foi sob a égide desse Espírito que iniciei o meu tratamento com a Madrinha Dodô. Inicialmente vinha duas vezes por semana, mas aí eu comecei a me sentir tão bem que decidi mudar para cá. Certo dia, quando me achava conversando com ela, na sua simplicidade de mulher devota, espiritual, religiosa e caridosa me falou: “Você tem alguma coisa para me contar. Tem uma pedra apertando teu coração”. Fiquei surpreso e pensei comigo, “como ela sabe?” Logo abri o meu coração de ponta-a-ponta e contei tudo.

              – Inclusive as relações com homossexuais?

              – Tudo da minha vida! Afinal, eu estava me abrindo para uma mãe espiritual muito querida. Quando conclui o meu relato confidencial, ela me levou para o terreiro da casa e mostrou-me uma pequena gramínea que tentava escapar debaixo de uma pedra para desenvolver-se. As folhinhas verdes tentavam emergir sustentadas por um talo torto e amarelecido.

              – Tire a pedra. Ordenou-me.

              – Assim que retirei a pedra a plantinha ergueu as suas folhas para o Sol e o talo antes torto e amarelo foi-se endireitando e tomando cor de vida.

              – Agora tire a pedra que aperta o teu coração.

              – Como assim, Madrinha?

              – Alevante a tua mente ao Sol que existe dentro de ti e ofereça sete Ofícios à Santíssima Virgem Maria.

              – A partir daquele momento, o meu coração foi libertado.

              – Amém! Aleluia e até mais.

              – E a pergunta?  
        
              – Madrinha Dodô já respondeu.


                                                     Serrinha, 25 de outubro de 2017.


*PROFESSOR DE LITERATURA BRASILEIRA NO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – CAMPUS XXII DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB. EM EUCLIDES DA CUNHA.                            

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