Canudos à Contraluz Na Cultura Literária

SONHEI QUE OS GRÃOS DE AREIA ERAM TRÊS

SONHEI QUE OS GRÃOS DE AREIA ERAM TRÊS por José Plínio de Oliveira* 

             
Nos últimos dias desta era do Terceiro Milênio, as redes midiáticas têm veiculado de forma reiterada imagens de cidadãos americanos e europeus – principalmente e quase sempre jornalistas – ajoelhados nas areias dos desertos da Arábia, trajados com uniformes de cor laranja berrante, semelhantes aos que o Pentágono Estadunidense impõe aos prisioneiros de confissão mulçumana aprisionados principalmente no Oriente Médio, e confinados na base militar americana de Guantánamo, em território cubano, onde são submetidos a maus tratos, sevícias e torturas inomináveis; conforme matérias divulgadas por órgãos internacionais de imprensa. Entretanto, sem desmerecer o valor da imprensa autêntica e imparcial, é necessário refletir que de Homer a Bonner a imprensa ocidental suspeita e subserviente tem insistido na demonização do mundo árabe de forma cáustica, nem mesmo a poesia de Patrícia tem conseguido aplacar a fúria indomável com que aquela parte do universo é tratada nos discursos midiáticos. Basta lembrar que na fabricação de Saddam Hussein a emenda saiu pior que o soneto. Todavia, em que pesem os interesses escusos e suspeitos do capitalismo ocidental, a situação é muito grave, e não se pode negar que tanto as imagens publicadas sobre as práticas de torturas contra mulçumanos na base militar dos Estados Unidos da América quanto os quadros dantescos, relacionadas com as decapitações de seres humanos nas areias do deserto, para além de dantescos ofendem e atentam contra toda a humanidade. Logo, o que fazer agora em face dessa trágica realidade? A priori, é preciso buscar entender o significado da “sentença” que “é uma fórmula de catorze palavras casuais” ou “(que parecem casuais)”. “Quarenta sílabas, catorze palavras” não tão somente cabalísticas e o mundo encontrará a Palavra Definitiva, e a Humanidade alcançará a PAZ em plenitude! É simples...
              Ser humanidade nesta quadra trágica do século XXI vem se tornando a cada momento realidade de gravíssimo risco. Por que ser pessoa humana tem se tornado tão arriscado na era contemporânea? Parece que o Planeta Terra se transforma agora em um imenso deserto em que a vida humana encrespa-se extremamente árida, dilacerando a garganta numa ruptura crucial, semelhante aquela em que o Filho do Homem clamou: “Tenho sede”. E os algozes deram-lhe vinagre. Creio que essa acidez espasmódica – em outra perspectiva – deve crestar a garganta do sentenciado pouco antes de tombar sobre as areias do deserto. Mas creio também que esses fatos aparentemente isolados no Oriente Médio passam a carecer de alguma reflexão. Fala-se já em uma Terceira Guerra Mundial Fragmentada, ou então esquartejada e contraditória porque ocorre em um Mundo Globalizado. Nos últimos dias este mesmo mundo foi surpreendido com a notícia de que um caminhão transportando material radioativo desapareceu na área do Cazaquistão, região dita de extrema influência terrorista que também se espraia pelo imenso deserto árabe. E se essa carga radioativa for parar em mãos de terroristas?
              Pensar o deserto com os seus oceanos de areias perante as imagens que estamos assistindo neste momento, o deserto histórico e cultural das caravanas orientais. O deserto dos povos nômades, das diásporas, dos oásis, das narrativas míticas, das Histórias das Mil e Uma Noites, dos poetas árabes, dos pensadores islâmicos... O deserto dos pastores, dos Reis Magos, o deserto dos Essênios, das peregrinações do Profeta Maomé. O deserto em que o Cristo retirou-se por quarenta dias e quarenta noites e depois teve fome. O deserto em que o Profeta Elias reconheceu como o espaço mais seguro para fugir da sanha implacável da maldita Jezabel, também o deserto em que o Bom Samaritano elevou a dignidade da pessoa humana ao ápice dos Evangelhos, socorrendo a um judeu solitário, vítima da violência hedionda de salteadores. O deserto dos eremitas, dos monastérios cristãos, dos monges errantes, dos alquimistas devotados. Como pensar o deserto dos nossos dias com homens ajoelhados sobre as areias, aguardando a incisão fria da lâmina nefanda a lhe decepar a cabeça; tendo ao lado um carrasco encapuzado discursando para o mundo em Língua Inglesa sobre as “razões” dos seus delitos implacáveis? Não! Esses desertos árabes que aprendemos a amar nas literaturas não podem servir de túmulos para homens degolados. NÃO! Não há pensar o deserto agora trágico sem que antes a reflexão não se debruce sobre as ações nefastas do governo dos Estados Unidos da América nas terras do Universo Árabe, pretendendo fabricar a hecatombe apocalíptica a partir dos desertos das Arábias. É preciso ter a dignidade de reconhecer que as atuais formas de terrorismos no Oriente Médio foram engendradas pelas grandes potências ocidentais!        
              A sanha indomável do Imperialismo Americano contra o Mundo Árabe foi herdada dodiscurso eurocêntrico. Neste sentido fica estabelecida a cartografia Ocidente/Oriente numa perspectiva histórica em que os interesses do chamado Mundo Europeu se sobrepõem aos doMundo Oriental. Então os países árabes passaram a gravitar nos discursos históricos e geográficos, inicialmente de interesse da Europa, como satélites do Mundo Europeu. A propósito,

            Esse “mundo europeu” passou a ser chamado de Ocidente, e novamente nesse caso não es
                          tamos tratando de uma noção precisamente geográfica. Vejamos: a cidade de Atenas,  na  
                 Grécia, é considerada ocidental, e fica a aproximadamente 1 000 quilômetros a oeste     do
             Egito, que, no entanto, é considerado oriental: está no Oriente Próximo (próximo da Euro-
                  pa, claro). Entretanto, a cidade de Sydney, na Austrália, fica a mais de 15 000 quilômetros
                                              a oeste de Atenas, e ainda assim é considerada ocidental. (VICENTINO, 2001, p. 35).
              
                Logo se depreende dessa leitura que a decapitação do continente árabe-palestino em Oriente Próximo, Oriente Médio e Extremo Oriente; tudo em função do centro Europa; também provocou o esquartejamento simbólico daquela parte do mundo e passou a acirrar com maior intensidade os conflitos já existentes nos panoramas tribais e míticos daquelas culturas orientais. Nesta perspectiva de estudo, aquela forma de esquartejamento daquela parte do mundo oriental pode neste momento evidenciar formas de condicionamentos históricos que levam, por exemplo, um terrorista árabe exibir uma lâmina diante de câmeras de gravações, para com ela decapitar um cidadão europeu contemporâneo ainda que muito distanciado das causas históricas que incitaram o ódio e a revolta no universo islâmico contra as potências ocidentais. Será que na iminência de morrer por força do ódio endêmico, a vítima sonha com miragens nas areias, a exemplo do personagem Tzinacan, do conto A Escrita do Deus, de Jorge Luís Borges? Será que a iminência de ser tragado por uma areia leva um indivíduo europeu ou americano a recordar de seu povo, de seu mundo, de seus mitos, de suas crenças, de suas culturas e dos valores ancestrais indestrutíveis que lhe foram legados, da mesma forma que um mulçumano asfixiado por um saco plástico ou um afogamento simulado em uma base militar dos Estados Unidos da América?
              Quero interrogar o onírico, nesse sentido, daqui desta área de influência direta do Sertão de Canudos onde vivo, pensando na mulher e nos homens combatentes conselheiristas, degolados por algozes do Exército Brasileiro que lhes impunha renegar os mitos e os ideais por que lutavam na Guerra de Canudos com denodada bravura, prometendo-lhes substituir a lâmina da faca na garganta por um tiro de misericórdia de fuzil no peito caatingueiro desnudado. O que as vítimas sempre recusaram porque sonhavam com os louros da eternidade.
               Na trajetória de uma grande eternidade sonhada, o povo de Antonio Conselheiro jamais se submeteu à tirania da então República dos Estados Unidos do Brasil,

Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao  en tardecer, (05 de outubro de 1897) quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na     frente  dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. (CUNHA, 2002, p.359).

                  Os quatro defensores de Canudos lutaram “até ao esgotamento completo”, encarcerados pelos soldados de Artur Oscar dentro de um buraco, uma escavação entrincheirada por cadáveres empilhados, segundo a memória do cotidiano de Canudos. E segundo a obra prima de Euclides  da Cunha entre os últimos combatentes achava-se “uma criança”. Aliás, a presença de crianças na Guerra de Canudos é um dado tão surpreendente quanto denúncias atuais de crianças do Oriente Médio atuando em conflitos armados. No caso do Brasil, somente fica evidente que o desrespeito pela criança é histórico e vergonhoso. O autor de Os sertões faz ainda uma revelação surpreendente sobre a criança combatente no confronto armado de Canudos:

                    Uma delas, porém, menor de nove anos, figurinha entroncada de atleta em embrinhão, fa-
                        ce acobreada e olhos escuríssimos e vivos, surpreendeu-os pelo desgarre e ardileza   pre-
                        coce. Respondia entre baforadas fartas de fumo de um cigarro, que sugava com a   bono-
                        mia satisfeita de velho viciado. E as informações caíam, a fio, quase todas falsa, denunci-
                        ando astúcias de tratante consumado. Os inquiridores registravam-nas      religiosamente.
                        Falava uma criança. Num dado momento, porém, ao entrar um soldado sobraçando       a
                        Comblain, a criança interrompeu a algaravia. Observou, convicto, entre o espanto   geral,
                        que a Comblé  não prestava. Era uma arma à-toa, xixiliada: fazia um zoadão       danado,
                        mas não tinha força. Tomou-a; manejou-a com perícia de soldado pronto; e    confessou,
                        ao cabo, que preferia a manulixe, um clavinote  de talento. Deram-lhe, então, uma   man-
                        licher. Desarticulou-lhe agilmente os fechos, como se fosse aquilo um brinco        infantil
                        predileto.
                        Perguntaram-lhe se havia atirado com ela, em Canudos.
                        Teve um sorriso de superioridade adorável:
                        “E por que não? Pois se havia tribuzana velha!... Havera de levar pancada, como boi   a-
                        cuado, e ficar quarando à toa, quando a cabrada fechava o samba desautorizando     as
                        praças?!”.
                        Aquela criança era, certo, um aleijão estupendo. Mas um ensinamento. Repontava  bandi-
                        do feito, à tona da luta, tendo sobre os ombros pequeninos um legado formidável de erros.
                        Nove anos de vida em que se adensavam três séculos de barbárie. (Idem, p. 309 – 310).    

                  Canudos! Verás que um filho teu não foge à luta!!! Aquele brasileirinho teu filho que aos nove anos de idade manejava com “perícia de soldado pronto” uma arma de guerra de elevada sofisticação bélica para aquela época do século XIX, pode e deve ser estudado como ícone contundente da cultura de resistência empunhada no Universo Conselheirista para garantir a identidade, a liberdade e a igualdade de um povo que não podia submeter-se à dominação e à exploração humilhante que a República lhe impunha à força do sabre, do fuzil, do canhão, da baioneta, dos sinistros, e das degolas. Tudo isto demonstrado pelo “desgarre” de uma criança de “face acobreada e olhos escuríssimos e vivos”.  
               A situação daquela criança “figurinha entroncada de atleta em embrião”, ou melhor, daquele menino-prodígio, que a memória de Canudos deve resgatar, era a de um prisioneiro que corria sérios riscos. Mas surpreende a sua inteligência de menino prodigioso, aliada a sua robustez atlética num contexto em que a população de Canudos, além de massacrada pelo conflito bélico, também padecia de muita fome e sede. Naquele momento ele encontrava-se em Queimadas para onde havia sido levado com um grande contingente de pessoas também presas em Canudos. Na maioria mulheres, homens idosos e crianças porque os homens válidos presos em combate ou fora dele eram sumariamente degolados pelos militares. Inclusive uma mulher foi degolada em Canudos numa ação militar da mais repugnante covardia.  Mas a criança vinha sendo poupada até aquele momento em que estava confinada em uma casa ocupada pelo exército, servindo de local em que o Ministro da Guerra Marechal Carlos Machado Bittencourt, que chegou a Queimadas com o seu estado-maior no dia 1º de setembro de 1897 – tendo Euclides da Cunha como adido a sua comitiva, e também como contratado do jornal O Estado de São Paulo para fazer a cobertura da guerra – submetia prisioneiras a interrogatórios minuciosos, porém, as mulheres não atendiam às expectativas inquiridoras do marechal; então ele decidiu interrogar as crianças, porque as autoridades militares não tinham nenhum escrúpulo em obter informações. Mas o menino logo que inquirido roubou a cena. Não obstante, ele teve uma sorte incrível quando interrogado pelo Ministro e seus assessores mais diretos, porque a sua postura atrevida “surpreendeu-os pelo desgarre e ardileza precoce”. E, além disso, “Respondia entre baforadas fartas de fumo de um cigarro, que sugava com a bonomia satisfeita de velho viciado”. Crime imperdoável fumar diante de uma Potestade Militar do Brasil. Poucos dias antes do fim da guerra, um camponês simples levado à presença do general para ser interrogado foi barbaramente trucidado por aqueles trogloditas fardados porque na sua simplicidade caatingueira fez menção de acocorar-se e acender um cigarro de fumo-de-corda, conforme os costumes amistosos de cortesias no universo sertanejo de Canudos. Não se há de presumir como a vida daquela criança foi poupada naquele momento, considerando que muitas outras crianças haviam sido mortas em Canudos quando a general Artur Oscar (uma espécie de Pedro de Alvarado atormentador de Canudos) determinou que se lançassem golões de querosene dentro do arraial, deflagrando-se sobre eles tiros de fuzis e disparos de canhão, provocando incêndios, mortes e hecatombes sinistras, também elevando a temperatura no pico do verão a níveis insuportáveis dentro do arraial. Não se sabe se aquele menino foi assassinado pelos trogloditas militares depois daquela cena de inquisição; somente conseguimos ler sobre ele até o momento em foi levado com os demais prisioneiros e prisioneiras para um campo de concentração em Alagoinhas. Era uma repressão muito nazista mesmo; muito hitleriana!
                De Hitler, ainda não se sabe, estudando Canudos, se ele aplicou todos os requintes de extrema crueldade com que o povo de Antonio Conselheiro foi massacrado pelo governo brasileiro. Porque o povo de Abraão, Isaque e Jacó, apesar das atrocidades hediondas de que foi vítima sob os ônus do nazismo, ainda conseguiu atrair a solidariedade de diplomatas estrangeiros, religiosos e religiosas, padres, bispos, arcebispos e até  de um papa; o que – de certo modo – veio a contribuir para as reparações justas conquistadas pelos judeus depois do Holocausto Nazista. Canudos não! Nunca nenhuma reparação foi feita. Mesmo na época da guerra, Canudos somente contou com a solidariedade do povo simples, amigo e seguidor dos princípios defendidos pelo Conselheiro. Nem mesmo a Igreja Católica, com exceção do Padre Sabino do Cumbe (atual Euclides da Cunha), prestou solidariedade ao povo de Canudos. Naquela época, o Cardeal Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil era o cearense Dom Jerônimo Tomé da Silva, portanto, conterrâneo de Antonio Conselheiro; o que poderia também sensibilizar a Igreja Católica para com peregrino cearense por parte de uma autoridade eclesiástica que bem conhecia a realidade concreta do mundo sertanejo.
                Considerando ainda a trajetória daquele menino, pequeno combatente símbolo da resistência impávida de Canudos, “tendo sobre os ombros pequeninos um legado formidável de erros”. No dizer de Euclides da Cunha. Talvez pesassem muito mais sobre os seus “ombros pequeninos” três grãos de areia onerosos e esmagadores: Manoel Vitorino (o político baiano e presidente da República em exercício no período mais crucial da Guerra de Canudos), o general Artur Oscar (comandante-em-chefe das forças em operações contra Canudos) e o marechal Carlos Machado Bittencourt (ministro da guerra que o interrogou em Queimadas). Estes sim foram responsáveis pelo “legado formidável erros” que asfixiaram Canudos sob as areias mortíferas do flagelo brasileiro. De forma análoga, pode-se afirmar agora que três outros grãos de areia não menos onerosos e opressivos asfixiam os desertos da Arábia: os Estados Unidos da América, a França e a Inglaterra. Pode ser que um dia a História venha a esclarecer que essas três grandes potências e portentosos grãos de areia sejam os grandes responsáveis pelo “legado de erros” que trucidam os estrangeiros decapitados nos desertos árabes. Se a História o fizer, então na Terra de Canudos o menino prodigioso há de prefigurar Tzinacan, Mago da Pirâmide de Qaholom que Pedro de Alvarado incendiou. Então o menino dará voz a Canudos agonizante no fundo de um cárcere aberto por Artur Oscar, no vale do rio Vaza-Barris e ouviremos a proclamação: Sonhei que no chão do cárcere havia um grão de areia. Voltei a dormir, indiferente; sonhei que despertava e que havia dois grãos de areia. Voltei a dormir; sonhei que os grãos de areia eram três.                
                    
              


                                                                 

                                                           Serrinha, 11 de setembro de 2014.


*PROFESSOR DE LITERATURA NO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – CAMPUS XXII DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB – EM EUCLIDES DA CUNHA.



REFERÊNCIAS

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FOUCAULT, Michel . Vigiar e punir: nascimento da prisão . 11. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
FUKUYAMA, Francis . O fim da história e o último homem . Rio de Janeiro: Rocco, 1992.
HOBSBAWM, Eric . Era dos extremos: o breve século XX: 1914 – 1991 . 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MERTON, Thomas . A montanha dos sete patamares . São Paulo/Rio de Janeiro: Mérito, 1952.
TOURAINE, Alain . Crítica da modernidade . 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.  
VICENTINO, Cláudio et DORIGO, Gianpaolo . História geral e do Brasil . São Paulo: Scipione, 2001.












                                                     

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